uma vez não chega
"No discurso arquitectónico utilizam-se muitas metáforas relacionadas com o corpo humano.Falamos de espaços de circulação, numa clara referência ao sistema circulatório sanguíneo; dizemos que determinado espaço respira, ou, pelo contrário, que um edifício está sufocado por outro; fazemos analogias entre a estrutura de uma construção e o esqueleto humano; referimo-nos ao centro urbano como o coração da cidade; escrevemos que as ruas e estradas onde nos movimentamos são nervuras, extensões nervosas ou vasos capilares; comentamos como o tratamento de uma fachada é epidérmico.No entanto, e apesar de muitos edifícios terem explícitas semelhanças formais com os orgãos reprodutores humanos, raramente algum arquitecto ou crítico de arquitectura se atreve a utilizar metáforas sexuais no seu discurso."
in "O arquitecto é um homem viril", Luís Urbano
1 comentário:
margarida.
disse...
:)
27 de junho de 2008 às 03:10
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:)
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