Rita gostava de escrever histórias de amor, até que as mãos lhes gelassem ao computador. Gostava de bombons nestlé e de ouvir a sua homónima Maria Rita. Gostava de sonhar e fazer planos para quando tivesse 20 anos. Olhava todos os dias para o céu azul riscado por linhas de avião e desejava um dia conhecer todas as cidades do mundo. Queria perder-se nos olhos de alguém como as miúdas loiras dos filmes dos sábados à tarde. Conheceu um homem que lhe dizia que tinha o nome mais bonito do mundo e apaixonou-se. Quis entrelaçar as mãos com as dele o resto da vida mas as coisas não correram bem. Rita gostava de escrever histórias de amor, e ainda gosta.

1 comentário:

kinesthesia disse...

há qualquer coisa doce em ler tragédias alheias. É um aconchego egoísta mas que nos tira o amargo da boca por alguns instantes.

Se calhar é mais fácil viver sem sonhar, mas sonhar é vicio quando se sabe como é uma vida de sonho.

Cada segundo em que é menos do que o nosso melhor sonho é uma duvida se o sonho vale a pena.

Yet still we dream.

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