sempre chegamos ao sítio onde nos esperam. disse a Inês, minha ex colega de faculdade. Inês que respirava arquitectura muito mais que todos nós. que animava as salas de trabalho com as suas músicas, e passava noites em branco a desenhar cortes. Inês tinha doçura entre os dedos e nas palavras. um dia cansou-se da competitividade, das réguas enormes, dos pés direitos, das entregas apertadas para o dia seguinte. esqueceu os minutos ao estirador. chegou ao sítio que esperou por ela toda a vida.

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