sinto o cheiro. oiço as gargalhadas. vejo a luz tonta. percorro aquele caminho de pó com a mochila enorme às costas e cruzamos o olhar. parecia cena de filme. não senti os ombros durante cinco minutos, mas valeu a pena. naquele último dia tudo se desmoronou. a água gelada depois do pôr do sol e sair às escondidas na noite. dentro de segundos as músicas dos djambés desapareceram, os gritos de ipiranga encerraram-se-me na alma e as mãos perderam-se nos bolsos. dissémos adeus ao verão com os olhos foscos. queremos mais. salvou-me o ano.

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