olho mais uma vez. não pode ser. grito para mim mesma. e se eu agora me pusesse a gritar nesta cidade? não pode ser. grito mais uma vez. ainda que em silêncio. para ninguém ouvir. não. isto não é verdade. imagino o dia em que tudo vai acontecer. em que te tomarei nos braços. em que o vazio dos olhos não se encherá mais de sal. grito. e esta será a última vez. tomar-te-ei nos braços novamente. tenho a certeza, sabes? sabes o azul do céu que aparece quando um sonho se torna real? um dez. basta um dez para eu ser feliz. e eu que quis tanto. tanto. tanto mil. cem. cem chegava. afinal.

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