e tudo o que eu queria era que tudo voltasse atrás. eu acho que não conseguiria fazer de outra maneira. mas eu gostava que tivesse sido de outra maneira. hoje li todas as coisas que escrevi naquela altura e não reconheci uma palavra. não sei se foi um erro, não sei se o caminho que continuo a trilhar permanecerá sempre lúcido na minha cabeça, mas a única certeza que tenho agora é que tenho que acordar amanhã e, pior que isso, levantar-me da cama e correr para um banho quente. hoje fui àquele café simpático e fiquei a observar a avenida ao som de um jazz bem ácido. sabes, sempre tive ilusões contigo mas agora sei que todas elas foram rídiculas. nunca na minha existência eu poderia atravessar uma única passadeira de Belém pela tua mão. vou dormir.

3 comentários:

Pi disse...

gosto sempre de ler o que escreves!

beijo,

Anónimo disse...

pronto! é simplesmente brutal e intenso.
um dia escrevo uma carta de amor (um amor complicado) inspirada em ti - ou seja, nas tuas palavras.
;)

Anónimo disse...

a primeira fotografia é (simplesmente) deliciosa.

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