Tive o meu primeiro desgosto de amor aos 30 anos e nesse dia pensei porque é que isso não me aconteceu mais cedo. Acho que seria mais fácil porque, por exemplo, uma queda de bicicleta é mais suportável quando se é mais novo.
Nesse trágico dia, entrei no carro e mantive-me lá durante muito tempo, parado numa qualquer rua de Manchester. Uma folha ficou suspensa no pára-brisas e foi apenas nesse dia que reparei numa coisa tão básica como uma folha de árvore. Até lá, tudo permaneceu supérfluo, mas aquele dia apresentou-se diferente. O sofrimento mostra-nos que as coisas mais simples sempre estiveram ali para nós, mesmo quando nada pareceu fazer sentido.
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Esta história foi contada por Peter Saville na Experimenta Design 2009.

1 comentário:

Menina Limão disse...

engraçado, também estive lá. e também hei-de contar esta história. ou outra, talvez outra, dessa tarde.

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