agora, deitada no sofá desde as cinco da tarde, continuo com fome. uma fome preguiçosa de não conseguir sequer pensar em ir à cozinha. ontem fui a pessoa mais feliz do mundo. (agradeci-te em silêncio - eu sei que percebeste.) estava ali, deitada ao pé de um homem maravilhosamente belo, de braços fortes e protectores que me enlaçaram durante a noite inteira. a roupa estava espalhada pelo chão, misturada com os anéis que tirei à pressa. a gata passeava-se pelo terraço e de vez em quando implorava atenção. amei-te porque me fizeste sentir de novo uma princesa que querias sacralizar, amei-te pela tua doçura escondida, pelos olhos pequeninos e brilhantes, os lábios de pêssego, as palavras tão dengosas e seguras. isto pode ser amor, não pode?

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