Amei três homens em toda a minha vida.
Amei o segundo pela sua inteligência, por ser a única pessoa capaz de me desarmar, de me dar uma resposta que eu não estou à espera, de me impedir de contrapor. Capaz de conseguir, sobretudo, silenciar-me. Amei o primeiro por não ter termo de comparação, teria escolhido outro talvez. Amei o terceiro pelos seus olhos pequeninos, pela sua boca pequenina, pelas suas mãos enormes, pelo seu coração enorme. Ainda agora o queria abraçar, olhar para ele do meu lado esquerdo da cama e me sentir uma mulher sortuda por assistir ao ritmo encantador do seu sistema cardiovascular.
Hoje tenho a certeza que todos os outros homens com quem dormi não foram mais que paixões que passaram à rasca no casting. Lamento ter sido eu a mulher errada destes que amei.

1 comentário:

Anónimo disse...

oh maria, és maravilhosa...o que escreves, que sai lá do fundo do coração...
adoro adoro adoro

já te disse que adoro o teu blogue?

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